Esta é a pergunta que costumo dizer que vale um milhão de euros. E porquê? Porque não há uma resposta universal. Na verdade, tudo depende do efeito que quer dar ao seu cabelo.
Hoje em dia, e tendo em conta as preocupações com a saúde dos fios de cabelo, existe no mercado profissional uma panóplia de produtos, sobretudo de styling e de texturizantes, que protegem as fibras capilares das ferramentas de calor, a tão conhecida «placa», secador ou «babyliss».
Apesar de serem aparelhos que muito ajudam a ter um visual mais cuidado, é imperativo realçar que qualquer excesso de calor pode vir a constituir uma agressão involuntária para o cabelo, já que, utilizado em excesso e sem qualquer tipo de proteção, pode trazer graves consequências como meios e pontas ressequidas, alteração da forma natural do fio e fibra capilares, entre outras.
Embora não haja consenso entre a ciência capilar quanto ao secar o cabelo ou não, novos estudos científicos indicam que a secagem do cabelo «bem-feita», sem o recurso a temperaturas muito altas e com o auxilio de todos os protudos de proteção térmica, pode ser benéfico para o bolbo do cabelo, fazendo com que a sua vida seja mais longa e saudável.
Qual o produto que devo usar?
O importante nestas situações é fazer-se um diagnóstico. Por isso, o que recomendo é que peça conselhos ao cabeleireiro que melhor conhece o seu cabelo.
Contudo, de forma genérica, posso dizer que depois de lavar e tratar o seu cabelo, o próximo passo é texturizar.
Para que isso aconteça sem qualquer tipo de consequência nociva, utilize as ferramentas térmicas com temperaturas medianas, juntado a isso, um produto de proteção térmica de acordo com as necessidades do seu cabelo. Aplique nos meios e pontas do seu cabelo e sinta a diferença não só na secagem, como também no resultado final: um cabelo mais brilhante.
Crónica de David Xavier com apoio de Kérastase Portugal; Fotos: Johny’s On Set e DR
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